segunda-feira, 11 de abril de 2022

Finnish Education System - Helsínquia, Finlândia - Dia 2

 Dia 2 - 11.abril.2022

Hoje conhecemos um dos nossos formadores - Arne Verhaegen - consultor educacional, formador na EduFuture e professor de História. A primeira parte da sessão incidiu sobre alguns aspetos da cultura finlandesa, nomeadamente fatores que constituem a sua alta performance: o melhor governo do mundo, o baixo índice de corrupção, a igualdade de género,  a educação básica e a saúde,  a educação superior e a formação e a presença constante nos dez melhores do PISA desde 2003.
O que permitiu alcançar esse grau de excelência foi o facto de a Finlândia não ter muitos recursos, o que os levou a investir nas pessoas. 

A segunda parte da sessão (pós-intervalo) consistiu na apresentação do sistema educacional finlandês e dos seus princípios básicos: 
- confiança e responsabilidade;
- flexibilidade;
- igualdade e apoio;
- professores com formação altamente superior;
- inexistência de exames nacionais, de ranking de escolas e de retenção de alunos;
- uma grande autonomia educacional;
- a alegria de aprender.

O lema "Less is more" (menos é mais) traduz essa forma de educar:
- menos horas de aulas e menos testes, o que se traduz em mais tempo para aprender;
- menos tópicos no currículo, mais profundidade nos temas estudados;
- menos trabalhos de casa, mais tempo para outras atividades e projetos. 

Na terceira parte da sessão (tarde), intitulada "Teachers as change agents in the classroom" (professores como agentes da mudança na sala de aula), os formandos reuniram em grupos constituídos por elementos de diferentes escolas/países para partilhar experiências e responder a três questões:

- Como te manténs a ti e aos teus colegas motivados?
- Como emponderar os alunos para que se mantenham motivados e se responsabilizem pela sua própria aprendizagem?
- Como implementar a alegria de aprender?

Os professores concluíram que havia muitas semelhanças no sistema educacional dos vários países presentes - Portugal, Itália, Alemanha, Irlanda, Espanha, Áustria:
- a partilha de saberes e experiências entre colegas na sala de aula, fora da sala de aula e noutros países;
- o reforço positivo da atuação dos alunos;
- a relação com as experiências vividas pelos mesmos; 
- a empatia professor/aluno;
- as atividades extracurriculares (que provem que há vários tipos de capacidades, habilidades e competências);
Um professor feliz a ensinar faz alunos felizes a aprender.




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